Jorge Fernandes, Presidente da Federação Portuguesa de Judo (FPJ), vai ser destituído do cargo que ocupa desde 2017, assim como a sua direção.
A cumprir a função de Presidente da Federação Portuguesa de Judo desde 2017, sendo reeleito para um segundo mandato em 2020, Jorge Fernandes e a sua direção vão perder o mandato, na sequência de um inquérito a incompatibilidades feito pelo Instituto Português do Desporto e da Juventude (IPDJ), confirmou na passada terça-feira fonte daquele organismo.
Questionado pela Lusa, o IPDJ confirmou a perda de mandato de Jorge Fernandes, após o inquérito realizado à FPJ que aponta “as suas conclusões para o incumprimento por parte do presidente da direção federativa”.
A mesma fonte do IPDJ destacou à Lusa o artigo 51.º do Regime Jurídico das Federações Desportivas (RJFD), no qual é “elencada a perda de mandato de titulares de órgãos federativos, por inelegibilidade, incompatibilidade ou por terem intervenção em contrato no qual tenham interesse”.
Segundo a mesma fonte do IPDJ, a federação “já foi notificada das conclusões do inquérito”, cabendo agora à sua Assembleia-Geral destituir o presidente da direção.
Em causa está, entre outros factos, o exercício de funções por Jorge Fernandes no Judo Clube de Coimbra, que resultaram numa queixa por parte da Associação de Judo de Castelo Branco.