A partir de 2023, o Maia Open vai subir de categoria. O anúncio foi feito pelo presidente da Federação Portuguesa de Ténis, no encerramento da 4.ª edição.
Luca Van Assche, jovem francês de 18 anos, conquistou na Maia o primeiro título da carreira enquanto tenista profissional ao vencer o Maia Open. Luca, antigo n.º 1 mundial de juniores, derrotou na final o austríaco Maximilian Neuchrist, com os parciais de 3-6, 6-4 e 6-0 e recebeu o troféu das mãos do presidente da Câmara Municipal da Maia, António Silva Tiago.
“A Maia é hoje uma comunidade desportiva muito forte que compagina de forma ímpar a prática generalizada de desporto para todos, numa visão estratégica muito democrática, com o desporto de alta competição que nos projeta a nível global, como o Ténis e outras modalidades em que a Maia tem hoje atletas muito valorosos que disputam sempre lugares cimeiros nos pódios por esse Mundo fora…”, salientou o autarca.
O diretor da prova, João Maio, justifica a subida do torneio de categoria, muito por força do maiato Nuno Borges. “Estou convencido de que no próximo ano ele vai fazer uma carreira em torneios ATP e se este Challenger subir de nível pode ajudá-lo”.
No fecho do torneio, ficou também a saber-se que Portugal vai regressar à Maia para disputar as Davis Cup by Rakuten Qualifiers em fevereiro de 2023. O anúncio foi feito pelo presidente da Federação Portuguesa de Ténis e pelo Vereador do Desporto da Câmara Municipal da Maia, Hernâni Ribeiro.
Hernâni Ribeiro afirma que “para a cidade da Maia é um enorme orgulho voltar a receber a nossa seleção. O ténis é uma modalidade com uma tradição fortíssima no nosso município, pois temos uma das maiores escolas do país na qual aliamos a quantidade à qualidade dos nossos atletas. Ter cá a nossa seleção e a Taça Davis é mais um excelente motivo de divulgação da modalidade e será mais uma razão para os nossos jovens se superarem e quererem ser cada vez melhores para um dia serem eles os convocados a representar a nossa seleção”.
“Jogarmos neste magnífico Court Central era uma escolha óbvia desde que a Câmara Municipal da Maia tivesse disponibilidade não só ao nível do complexo, mas também de nos apoiar e, portanto, juntamos a vontade das duas entidades, que têm tido uma relação muito próxima nos últimos anos”, referiu Vasco Costa.