A Efacec teve prejuízos de mais de 100 milhões de euros em 2022, sendo que o EBITDA (rentabilidade operacional) atingiu perdas de cerca de 80 milhões de euros.
Os prejuízos de 2022 foram ainda assim inferiores aos de 2021, ano em que a Efacec perdeu mais de 180 milhões de euros.
Precisamente por causa da situação financeira da empresa, o Governo decidiu que a Parpública, a principal acionista depois da nacionalização de 71,73% da Efacec, deveria dotar a empresa “dos respetivos meios financeiros em consonância com a informação” que a própria Parpública apresentou ao Estado.
A Efacec está em processo de reprivatização, depois do falhanço das negociações para a venda da Efacec à bracarense DST, devendo os candidatos entregar propostas vinculativas até 15 de fevereiro, segundo informação divulgada pelo jornal Eco.
O ministro da economia, António Costa Silva, avançou que o processo de privatização da Efacec tem atualmente sete interessados (quatro nacionais e três internacionais), um a menos em relação ao que a Parpública divulgou no início de dezembro em que oito empresas demonstraram interesse na Efacec.
Na altura de fazer o balanço da política económica do Governo, Costa Silva quantificou em 115 milhões de euros o dinheiro que o Estado depositou na Efacec, um valor diferente ao que tinha sido avançado anteriormente. Em novembro, Costa Silva quantificou em 175 milhões o dinheiro público na empresa: 50 milhões de euros de injeção e 125 milhões de euros em garantias e empréstimos.