O Ministro dos Negócios Estrangeiros, João Gomes Cravinho, é sócio maioritário na sociedade imobiliária Eurolocarno.
A Eurolocarno foi constituída em 2014 por António João Barata da Silva Barão, que esteve envolvido num negócio que lesou o fundo de resolução do Novo Banco em 260 milhões de euros. Em 2017, o Novo Banco vendeu 13.000 imóveis a um fundo anónimo. As casas e terrenos foram vendidos por 364 milhões, muito abaixo do valor que estavam avaliados que era de 613 milhões de euros. António da Silva Barão e a mulher registaram cinco sociedades imobiliárias de uma só vez.
Um outro sócio, Marcos de Almeida Lagoa, foi condenado por fraude fiscal e foi um dos 11 arguidos no processo dos CTT, e teria causado 13,5 milhões de euros de prejuízo aos Correios num negócio de venda de dois imóveis da empresa.
O Ministro alega não ter conhecimento dos problemas judiciais dos sócios.