Miguel Fontes, Secretário de Estado do Trabalho, disse na última quinta-feira, 2 de março, no seminário que decorreu no CICCOPN, na Maia, que as demissões na Adidas no TECMAIA não se tratam de “despedimento coletivo”.
No mês de outubro do ano passado, chegou às redações uma denúncia que mencionava o despedimento de 300 trabalhadores da Adidas na TECMAIA. Uma fonte oficial da Adidas confirmou na altura que iriam existir esses cortes, justificados com o “desenvolvimento futuro das funções de serviços partilhados da Adidas”.
O caso não escapou ao Ministério do Trabalho, contudo, na altura da ocorrência era lhes desconhecida a intenção da empresa.
Em declarações ao Porto Canal, à margem do seminário que decorreu no CICCOPN, na Maia, sobre as necessidades de qualificações e competências na Indústria da Construção Civil e Obras Públicas, o Secretário de Estado do Trabalho garantiu que a ideia da Adidas não passa por um despedimento coletivo.
“O reposicionamento era essencialmente no perfil de funções que estas pessoas passariam a exercer uma vez que aquelas que estavam a exercer iriam ser absorvidas por outras geografias do grupo”, esclareceu Miguel Fontes.