Lionel Messi tem a vida cada vez mais dificultada no Paris Saint Germain. Não lhe chegam os maus resultados da equipa, como tem sido assobiado pelos adeptos, que o culpam pelo mau momento do campeão francês.
O PSG atravessa um momento menos positivo na época. Depois de recentemente ter sido eliminado da Liga dos Campeões pelo Bayern de Munique, o que gerou logo uma onda contestação no seio do clube parisiense, o clube perdeu no domingo, dia 2 de abril, pela segunda jornada consecutiva para o campeonato, perante os seus adeptos.
Num plantel rodeado de estrelas, entre elas Mbappé, Neymar, Marquinhos, o astro argentino, Lionel Messi, é que tem recebido a maior parte das críticas por parte da massa adepta do PSG, culpabilizando-o pelos recentes resultados negativos.
Segundo o jornal francês “L’Équipe”, Messi e o PSG estarão perto de seguir caminhos distintos. O jogador, prestes a fazer 36 anos, termina a sua ligação contratual com o clube parisiense em junho deste ano, e a renovação parece já ser um cenário pouco provável. O mesmo jornal avança que Messi só ficará em Paris se houver garantia que o PSG lute pela conquista da Liga dos Campeões, garantias essas que passam pela mudança de treinador e também pela contratação de vários jogadores capazes de subir o nível da equipa.
Atentos à situação de Messi está o Barcelona, clube que o argentino representou durante quase duas décadas.
O vice-presidente do clube catalão, Rafa Yuste, confirmou que o clube está em contacto com os representantes de Lionel Messi para assegurar o regresso. “O Leo e a família sabem o afeto que tenho por eles. Participei nas negociações que infelizmente não chegaram a bom porto. A saída do Leo é uma espinha que tenho atravessada na garganta. Quando falamos de La Masia e de futebol de formação, falamos de Messi. Claro que ficaria encantado se voltasse pelo que representa a nível desportivo, social e económico. Estamos em contacto com os seus representantes, sim”, referiu em declarações reproduzidas pelo Sport.
A relação com os adeptos do PSG já teve melhores dias. Ainda no domingo, depois do jogo com o Lyon, que ditou mais uma derrota em casa para o campeonato, Messi ouviu assobios dos adeptos e foi para os balneários sem agradecer a presença dos apoiantes com o restante plantel.
“Messi é o maestro da orquestra e são os outros à sua volta que têm de fazer o esforço”, afirmou Petit.
Já Emmanuel Petit, ex-Mónaco, Arsenal, Barcelona e Chelsea, deixou críticas aos adeptos do PSG, defendendo que o argentino devia deixar o clube.
“O PSG não é um clube de futebol. Nenhum jogador progrediu no PSG e a culpa não é de Messi. Ouço os críticos dizerem que Messi anda a passo no relvado. Mas todos os que seguem o Messi desde que ele é o Messi sabem que ele também andava a passo no Barça. O Messi é o maestro da orquestra e são os outros à sua volta que têm de fazer o esforço. A Argentina foi campeã mundial com guerreiros dispostos a morrerem pelo Messi. Quando vejo o Barça, todos correm para os maestros. Quando jogava com o Zidane, não lhe ia dizer que corresse para defender. A minha tarefa era defender para que ele dirigisse a orquestra”, afirmou à rádio RMC Sport.