O Salgueiros-Pedras Rubras, a contar para a primeira divisão de juniores da A. F. Porto, que se realizou no sábado, dia 8 de abril, no Campo do Cerco do Porto, em Campanhã, ficou marcado por um episódio de violência entre jogadores, adeptos e staff.
Este foi mais um caso de violência no desporto. Na partida entre o Salgueiros, 1º classificado da AF Porto 1ª Divisão, e o Pedras Rubras, 5º classificado, os nervos ficaram à flor da pele ainda durante os primeiros 45 minutos. Os confrontos entre os elementos das duas equipas levaram dois jogadores ao hospital.
Ao que o JN conseguiu apurar, um dos jogadores da formação maiata teve mesmo necessidade de ser observado no hospital.
“Foi um momento despropositado. O staff do Salgueiros intrometeu-se no caso e só fez aumentar a violência. Um dos nossos jogadores ficou muito mal tratado. Quando cheguei à beira dele estava com dificuldades em respirar. O pai dele também foi agredido”, contou o treinador da equipa maiata.
“O Salgueiros parecia que tinha ido para a guerra e não para um jogo. Em frente ao balneário, quando já só estava a tentar acalmar os ânimos, também me tentaram agredir”, acrescentou, visivelmente revoltado, ao JN.
Coordenação do Salgueiros apresenta outra versão da história
Pedro Seixas, coordenador da formação do Salgueiros, conta uma versão diferente do que realmente aconteceu na partida. “Os ânimos, efetivamente, estavam exaltados e depois de uma jogada dividida, os adeptos do Pedras Rubras invadiram o campo. A partir daí, gerou-se a confusão e confrontos entre muita gente”.
“Os adeptos do Pedras Rubras invadiram o campo e iniciaram os confrontos”, defende-se Pedro Seixas. “Também temos um jogador no hospital e quem foi expulso foi um jogador do Pedras Rubras”, adianta ainda.
O caso aconteceu ainda na primeira parte, tendo o jogo estado interrompido durante alguns minutos.
