A coordenadora do núcleo territorial da Maia, Mariana Nina, anunciou que se vai desfiliar da Iniciativa Liberal, juntamente com outros 14 militantes, considerando-o “mais um partido de esquerda”.
Um grupo de 15 membros da Iniciativa Liberal (IL), liderado pelo conselheiro nacional Nuno Simões de Melo, líder da ala conservadora, e pela coordenadora do núcleo territorial da Maia, Mariana Nina, anunciou a sua desfiliação do partido, considerando-o “mais um partido de esquerda”.
Num comunicado partilhado nas redes sociais, o grupo argumenta que o partido desmereceu e traiu o apoio da direita liberal ao viabilizar projetos de lei do PS e do Bloco de Esquerda relacionados à autodeterminação de gênero de crianças em ambiente escolar e pré-escolar.
Os membros afirmaram que a IL não cumpriu o seu propósito de ser o partido da liberdade, e dedicou-se apenas a um “eleitorado urbano, afluente, instruído, progressista, cosmopolita e desenraizado”, em vez de resolver os verdadeiros problemas do dia-a-dia dos portugueses.
Os membros que se desfiliaram lamentaram a perda da esperança de que a IL pudesse ser a sua casa política, que prezava os valores intemporais e que atendesse às necessidades dos pequenos empresários, agricultores, residentes de bairros sociais, pessoas de classe média-baixa, famílias monoparentais e aqueles que foram afetados durante a pandemia.
Mariana Nina Silvestre foi, nas eleições de 2021, candidata à Câmara Municipal da Maia pela Iniciativa Liberal, não tendo sido eleita.
1 comentário
Um partido que atendesse e atende às necessidades dos pequenos empresários, agricultores, residentes de bairros sociais, pessoas de classe média-baixa, famílias monoparentais e aqueles que foram afetados durante a pandemia, só pode ser o PS. O neoliberalismo, como professa a IL, nunca atende às necessidades daqueles que apregoa, mas sim dos grandes empresários, pessoas da classe alta, famílias numerosas e os que ganharam com a pandemia. De demagogia e demagogos estamos fartos e, por isso, que formem o seu partidozeco e proponham-se a eleições, para ver o seu resultado.