O presidente do FC Porto, Pinto da Costa, deu uma entrevista exclusiva ao canal sul-africano “Super Sport”, onde abordou vários assuntos relacionados com o clube, incluindo a construção do Centro de Estágio na Maia.
Segundo Pinto da Costa, o objetivo é lançar a construção do centro de estágio, que será um complemento ao atual centro de treinos no Olival. O projeto está em fase de aprovação e foi elaborado pelo arquiteto Manuel Salgado, responsável também pelo estádio e pavilhão do clube.
O presidente do clube azul e branco lamentou que, quando o centro de treinos no Olival foi construído, a Câmara de Gaia, na altura presidida por Luís Filipe Menezes, não tenha cumprido a promessa de construir um hotel para os estágios. No entanto, Pinto da Costa está confiante de que o novo centro de estágio será uma realidade em breve.
“Se não estiver totalmente pronto quando sair, espero que, pelo menos, esteja em andamento”, explicou o presidente.
A 30 de novembro de 2022, o jornal O Jogo relatou que o centro de estágio seria construído no “Parque Millenium”, em Nogueira da Maia, e que já havia um contrato assinado com a empresa do arquiteto Manuel Salgado para a elaboração do plano estratégico. De acordo com a autarquia, os estudos estavam em andamento e, devido à complexidade da obra, ainda era cedo para falar sobre os detalhes do projeto e sua realização, mas o diálogo entre as partes interessadas era produtivo.
Recandidatura em cima da mesa
Pinto da Costa ainda não sabe se avançará para uma nova candidatura em 2024. “Não tenho ideia se vou me recandidatar. Se tivesse que decidir hoje, talvez me candidatasse. Mas ainda falta mais de um ano. Em um ano, muita coisa pode acontecer … temos que pensar em muitos fatores, no interesse do clube. Não fugirei à responsabilidade se entender que sou necessário, mas um ano no futebol é muito tempo”, explicou o dirigente.
Quanto às figuras que podem assumir a liderança do clube, Pinto da Costa afirmou que “há muita gente boa”, mas deixou claro que a instituição “não é uma monarquia”. “Se não me candidatar, não interferirei numa possível luta eleitoral. Não apoiarei ninguém nem votarei publicamente. Claro que exercerei meu direito de voto, mas ninguém saberá em quem votei. Tomar partido seria dividir o clube”, sublinhou o dirigente, garantindo que apoiará o vencedor, caso não seja ele. “Os sócios têm que escolher. Eles têm me escolhido até agora. Se eu não for candidato, eles terão que escolher outro. Com certeza, não faltam pessoas capacitadas para isso. Apoiarei o eleito, mas até lá, não tomarei qualquer ação na campanha eleitoral.”