As candidaturas para o Mestrado Integrado em Medicina na Universidade Fernando Pessoa (UFP) vão abrir no dia 19 de junho, disponibilizando 40 vagas. Este programa, que representa a segunda formação médica credenciada no setor privado, exigirá uma propina mensal no valor de 1500 euros.
O início das aulas está previsto para o dia 11 de setembro e, das vagas disponíveis, 30 serão destinadas a candidatos estrangeiros, os quais estarão sujeitos a uma propina mais elevada.
O curso de Medicina funcionará entre o Porto – na sede da universidade – e Gondomar, onde a UFP possui um hospital, denominado Hospital-Escola.
Atualmente, Portugal conta com sete cursos de Medicina em universidades públicas, e a abertura de novos cursos tem gerado controvérsias. A Ordem dos Médicos, por exemplo, tem manifestado forte oposição, expressando preocupações sobre a qualidade do ensino. Nesse sentido, emitiu um parecer desfavorável a este projeto.
A Universidade Católica foi a primeira instituição privada a conseguir abrir um curso de Medicina, que teve início em setembro de 2021. Os valor para os seis anos de formação ronda um total de 100 mil euros.
No final de 2021, outras duas instituições privadas também apresentaram propostas. No entanto, a proposta da Cooperativa de Ensino Superior Politécnico e Universitário (CESPU), sediada em Gandra, no concelho de Paredes, não obteve aprovação. Essa foi a sexta tentativa da cooperativa, que mais uma vez não obteve sucesso. A Universidade Fernando Pessoa, que agora recebeu a aprovação para o curso, já havia tentado lançar projetos semelhantes em 2010 e 2012, mas ambos foram rejeitados.