Este domingo, dia 28 de maio, foi o segundo dia de greve dos tripulantes de cabine da EasyJet. O sindicato afirmou que a adesão foi de 100%, mas a companhia aérea contesta esse número e declara que 40% dos trabalhadores escalados compareceram ao serviço.
Os trabalhadores estão a lutar pela melhoria das condições salariais e de trabalho. Durante a manhã deste domingo, dezenas de tripulantes de cabine da EasyJet concentraram-se no Aeroporto Francisco Sá Carneiro, na Maia, com cartazes onde se podiam ler mensagens como “bónus milionários, salários precários”.
Foram cancelados 26 voos neste aeroporto no domingo, totalizando 72 voos cancelados em Portugal no seu conjunto.
A greve dos tripulantes de cabine da EasyJet iniciou-se na sexta-feira e irá repetir-se nos dias 30 de maio, 1 e 3 de junho.
A paralisação abrange “todos os voos realizados pela EasyJet”, bem como os “demais serviços a que os tripulantes de cabine estão adstritos”, cujas “horas de apresentação ocorram em território nacional com início às 00:01 e fim às 24:00 de cada um dos dias” mencionados, lê-se no pré-aviso de greve divulgado pelo sindicato.
Quando a greve foi marcada, a EasyJet manifestou-se “extremamente desapontada” com a convocação, considerando a proposta do sindicato de aumentos salariais entre 63% e 103% “impraticável” e anunciou que iria realizar alterações nos voos antes da greve, de forma a mitigar o impacto nos passageiros.