Um guarda prisional enfrentou acusações por parte do Ministério Público de tráfico de droga agravado, após alegadamente ter introduzido duas placas de haxixe na cadeia de Custóias, em Matosinhos, no dia 31 de julho de 2019. O funcionário teria escondido a droga na sua vestimenta e, posteriormente, entregou-a a um recluso na Unidade Especial.
De acordo com o Correio da Manhã, o caso veio a ser descoberto quando um recluso, detido por posse de haxixe, testemunhou em tribunal que o guarda prisional lhe teria fornecido a droga. O mesmo recluso mencionou ainda que foi outro recluso que lhe pediu para obter a droga junto do arguido.
No entanto, tanto o guarda prisional como o recluso acusado negam as acusações e, devido à falta de provas, foram agora ilibados. A juíza admitiu que não é possível fazer um “juízo seguro de culpabilidade” perante a insuficiência de evidências.
No desfecho do processo, o recluso que estava na posse da droga foi condenado a uma pena de quatro anos e meio de prisão.