O projeto de alargamento da Linha do Minho, que visa a expansão de duas para quatro vias entre as estações de Contumil, no Porto, e Ermesinde, em Valongo, recebeu uma aprovação condicionada da Agência Portuguesa do Ambiente (APA). Está prevista a melhoria das condições de conforto e acessibilidade nas estações de Rio Tinto e no apeadeiro da Palmilheira / Águas Santas, bem como a criação de novas interfaces de transporte público nas proximidades, visando beneficiar a mobilidade da população.
De acordo com o documento consultado pela agência Lusa, a APA emitiu um parecer favorável, com condições a serem cumpridas conforme estabelecido na Declaração de Impacto Ambiental (DIA). O parecer, datado de 25 de maio, considera os impactos negativos identificados, suscetíveis de minimização, e os impactos positivos previstos.
Em março deste ano, a Lusa informou que o projeto deverá ser concretizado em 2024, com um custo estimado de 120 milhões de euros, de acordo com fonte da Infraestruturas de Portugal (IP), entidade responsável pelo projeto.
Em fevereiro de 2020, após uma consulta pública realizada em outubro de 2019, a APA considerou que um projeto de execução anterior para a quadruplicação do troço não estava em conformidade, uma vez que se baseava numa DIA emitida em 2009.