No âmbito do reforço da segurança urbana, o município do Porto, liderado por Rui Moreira, avançou com a implementação de um sistema de videovigilância avançado. O novo sistema compreende, nesta primeira fase, a instalação de 79 câmaras na região central da cidade, abrangendo áreas entre a zona do Marquês e a Ribeira. O projeto marca o início de uma promessa de maior segurança para os cidadãos, através do uso de tecnologia avançada e da colaboração estratégica entre a Câmara Municipal do Porto e a Polícia de Segurança Pública (PSP).
Um salto para a segurança urbana
Desde as 7h45 desta quinta-feira, as 79 câmaras de videovigilância estão ativas, representando um investimento de cerca de 795 mil euros, numa primeira fase que se estenderá por três anos. Segundo Rui Moreira, presidente da Câmara do Porto, este sistema de videovigilância avançada é um complemento valioso ao trabalho da PSP, permitindo um maior alcance e eficiência na prevenção da criminalidade.
Por outro lado, o projeto já prevê uma segunda fase, que inclui a aquisição e instalação de mais 117 câmaras em diversas zonas da cidade, num investimento total de quatro milhões de euros.
PSP: Parceiro estratégico no projeto
De acordo com a Superintendente Paula Peneda, comandante do Comando Metropolitano do Porto da PSP, a videovigilância será uma ferramenta valiosa na dissuasão da criminalidade. A PSP irá operar o sistema, inicialmente a partir do Centro de Gestão Integrada (CGI), onde os agentes receberam formação específica para lidar com o novo sistema.
Para uma etapa futura do projeto, espera-se a construção de um centro de comando e controlo da PSP, localizado na Bela Vista, para a operacionalização do sistema.
Caminho aberto para mais segurança
A operação da videovigilância será contínua, com funcionamento 24 horas por dia, todos os dias da semana, garantindo assim uma cobertura constante e segurança reforçada para os cidadãos.
No momento da assinatura do protocolo de cooperação entre o Município do Porto e a PSP, Rui Moreira salientou que o projeto é uma aposta a longo prazo na segurança dos cidadãos do Porto e que a “terceira fase” do investimento é uma realidade a se concretizar no futuro.