O plano de relançamento da Efacec, liderado pela Mutares, prevê um corte de 50% na dívida de 58 milhões de euros contraída pela empresa em 2019, através de um empréstimo obrigacionista. Esta proposta terá de ser submetida à aprovação dos obrigacionistas numa assembleia.
Segundo avança o Jornal de Negócios, a estratégia da Mutares é que os obrigacionistas aceitem uma redução de metade do montante da dívida reclamada. No entanto, caso a proposta seja recusada, a reprivatização da Efacec pode ficar comprometida.
Existe também uma possibilidade intermédia, que consiste na negociação entre a Mutares e os credores obrigacionistas para um prolongamento do prazo de pagamento do empréstimo. No entanto, a Mutares ainda não se pronunciou sobre este assunto. A emissão obrigacionista de 58 milhões de euros realizada em 2019 tinha uma duração de cinco anos e uma taxa fixada em 4,5%.