A Direção-Geral de Recursos Naturais, Segurança e Serviços Marítimos (DGRM) divulgou que um tubarão-frade (Cetorhinus maximus) foi recentemente fotografado próximo ao parque eólico flutuante ‘off-shore’, na costa de Viana do Castelo. O tubarão, que pode atingir cerca de 10 metros de comprimento, é o segundo maior do mundo e alimenta-se de krill, plâncton e ovas de peixe. Embora impressionante, esta espécie não representa perigo para os seres humanos.
A Direção-Geral de Recursos Naturais, Segurança e Serviços Marítimos (DGRM) anunciou, no domingo, a presença de um tubarão-frade (Cetorhinus maximus) na costa de Viana do Castelo, nas proximidades do parque eólico flutuante ‘off-shore’. Este animal, de dimensões impressionantes, é o segundo maior tubarão do mundo, podendo chegar perto dos 10 metros de comprimento, ficando apenas atrás do tubarão-baleia.
Na região de Viana do Castelo, um exemplar desta espécie foi recentemente capturado em imagem nas imediações do parque eólico offshore. A grandiosidade e a beleza desta criatura marinha fazem-na imponente, mas não apresenta qualquer perigo para os seres humanos.
De acordo com a DGRM, o tubarão-frade alimenta-se exclusivamente de krill, plâncton e ovas de peixe. A espécie tem sido avistada em várias ocasiões ao longo da orla atlântica nacional, mas nunca foi registado qualquer incidente. O organismo público destaca que estes tubarões tendem a ser avistados em áreas onde a água é mais rica em alimento e não têm receio de se aproximar de pessoas ou embarcações.
A particularidade deste tubarão reside na sua capacidade de filtrar grandes quantidades de água. Ao abrir a sua enorme boca, o tubarão-frade aspira a água, retendo o alimento e filtrando mais de duas mil toneladas de água por hora. Apesar do seu tamanho e da sua velocidade média de deslocação de 2 nós, semelhante à de um golfinho, é ocasionalmente observado a saltar fora de água, proporcionando um espetáculo único para quem tem a sorte de o avistar.