As taxas Euribor registaram um aumento nos prazos de três, seis e doze meses em comparação com a quarta-feira, 19 de julho. A taxa a três meses subiu para 3,698%, a taxa a seis meses para 3,952% e a taxa a doze meses para 4,141%.
A taxa Euribor a doze meses, que é amplamente utilizada em Portugal nos créditos à habitação com taxa variável, subiu para 4,141%, uma subida de 0,020 pontos. A 7 de julho, a taxa atingiu um novo máximo desde novembro de 2008, chegando a 4,193%. De acordo com os dados do Banco de Portugal referentes a maio de 2023, a Euribor a doze meses representava 40,3% do total de empréstimos para habitação própria permanente com taxa variável. As mesmas estatísticas indicam que a Euribor a seis meses representava 34,4% e a Euribor a três meses representava 22,8%. A média da taxa Euribor a doze meses subiu de 3,862% em maio para 4,007% em junho, um aumento de 0,145 pontos.
No prazo de seis meses, a taxa Euribor, que entrou em território positivo em 7 de julho de 2022, também subiu na quinta-feira, fixando-se em 3,952%, um aumento de 0,015 pontos em relação ao dia anterior. Em 17 de julho, a taxa atingiu um novo máximo desde novembro de 2008, chegando a 3,962%. A média da Euribor a seis meses subiu de 3,682% em maio para 3,825% em junho, um aumento de 0,143 pontos.
Da mesma forma, a taxa Euribor a três meses subiu para 3,698%, um aumento de 0,052 pontos. Em 18 de julho, a taxa atingiu um novo máximo desde novembro de 2008, chegando a 3,705%. A média da Euribor a três meses subiu de 3,372% em maio para 3,536% em junho, um aumento de 0,164 pontos percentuais.
As taxas Euribor começaram a subir de forma mais significativa a partir de 4 de fevereiro de 2022, depois de o Banco Central Europeu (BCE) ter indicado a possibilidade de aumentar as taxas de juro devido ao aumento da inflação na Zona Euro. A tendência foi reforçada com o início da invasão da Ucrânia pela Rússia em 24 de fevereiro de 2022.