Israel amanheceu sob uma ofensiva militar neste sábado, com mísseis lançados de Gaza e militares palestinos a invadir cidades do sul, culminando na declaração de estado de guerra pelo exército israelita.
Na manhã deste sábado, o silêncio de Israel foi rompido pelo som de sirenes e explosões no céu, testemunhas de uma ofensiva vinda de Gaza. A hostilidade iniciou-se com o lançamento de múltiplos mísseis. As autoridades militares israelitas aconselharam os cidadãos das regiões sul e central a procurarem abrigo.
O conselho regional de Gederot foi atingido por um míssil, resultando na morte de uma mulher de 70 anos. Adicionalmente, três outras vítimas mortais foram reportadas no sul do país, juntamente com 15 feridos, embora estes números sejam ainda provisórios.
A situação agravou-se com a invasão por militares palestinos em algumas cidades do sul de Israel, onde sequestraram cidadãos. Imagens divulgadas nas redes sociais mostram um confronto armado na cidade de Sderot entre os dois exércitos.
Em resposta à ofensiva combinada de mísseis e hostilidades terrestres, o exército israelita declarou estado de guerra. As reservas foram convocadas e o estado de emergência foi instaurado num raio de 80 quilómetros da Faixa de Gaza. Todas as reuniões públicas foram proibidas, incluindo uma manifestação prevista contra o governo.
Durante uma reunião de emergência, o Primeiro-Ministro Benjamin Netanyahu e altos funcionários da segurança delinearam os próximos passos. Paralelamente, o líder militar do Hamas anunciou a operação ‘Storm-Al Asqa’, reivindicando o lançamento de 5.000 mísseis.
Este sábado tumultuoso marca uma escalada na tensão entre Israel e a Faixa de Gaza, com a violência a estender-se tanto nos céus como em terra. A comunidade internacional observa com crescente preocupação o desenvolvimento da situação.