A vaga de ataques desencadeada pelo Hamas contra Israel, culminando numa declaração de estado de guerra por parte de Israel, tem suscitado uma onda de reacções de condenação um pouco por todo o mundo. O chefe da diplomacia europeia, Josep Borrell, a par dos governos da Alemanha, França e Itália, condenou “veementemente” a violência, manifestando solidariedade para com Israel. Portugal também condenou “firmemente” os ataques, reconhecendo o direito de Israel à auto-defesa.
A União Europeia manifestou-se claramente contra a violência do Hamas, sublinhando que tal violência deve cessar imediatamente. Esta posição foi ecoada por Portugal, onde o Ministro dos Negócios Estrangeiros, João Gomes Cravinho, salientou que os ataques “nada resolverão”, agravando apenas a situação na região.
No espectro nacional, a eurodeputada Marisa Matias, do Bloco de Esquerda, destacou a necessidade de pôr fim à ocupação do território palestiniano para alcançar a paz, enquanto o CDS-PP classificou os ataques como “brutais e desumanos”, reafirmando o direito de Israel à auto-defesa.
A ONU, através de Tor Wennesland, condenou os ataques e instou todas as partes a “afastarem-se do abismo” em que o conflito se encontra, mostrando-se profundamente preocupado com o bem-estar de todos os civis envolvidos.
A nível internacional, tanto a Alemanha como a França e Itália condenaram os ataques, reiterando o direito de Israel à defesa. O Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, e o Primeiro-Ministro indiano, Narendra Modi, também condenaram a violência e expressaram solidariedade para com Israel.
A NATO, por seu lado, “condenou veementemente” os ataques do Hamas, reiterando que Israel “tem o direito de se defender”, segundo declarou o porta-voz da organização, Dylan White.
Esta série de reacções internacionais sublinha a complexidade e a tensão existente entre Israel e a Faixa de Gaza, com a comunidade internacional a apelar pela contenção e a resolução pacífica do conflito, enquanto as sirenes de alerta continuam a ecoar em várias cidades israelitas.
