O ministro das Finanças, Fernando Medina, destaca o agravamento do Imposto Único de Circulação (IUC) para veículos matriculados antes de 2007, reforçando que a medida, equivalente a “dois euros por mês”, visa a renovação da frota automóvel nacional.
O aumento de 25 euros no Imposto Único de Circulação (IUC) para carros anteriores a 2007 foi minimizado pelo ministro das Finanças, Fernando Medina. O ministro enquadra esta medida como uma forma de corrigir uma “injustiça” na tributação, e sublinha que deve ser vista em conjunto com outras iniciativas, nomeadamente o incentivo ao abate de automóveis e a promoção da aquisição de veículos elétricos.
De acordo com Medina, em resposta aos jornalistas depois da reunião do Ecofin, no Luxemburgo, esta medida insere-se numa estratégia mais alargada de renovação da frota automóvel em Portugal. O ministro destacou que os automóveis matriculados antes de 2007 beneficiam de uma tributação anual média que representa cerca de um quarto do valor atribuído aos veículos mais recentes, que são menos poluentes.
Na proposta do Orçamento do Estado para 2024, o imposto, comumente conhecido como “o selo do carro”, sofrerá um agravamento considerável nos automóveis ligeiros com matrícula anterior a 2007 e também nos motociclos. A tributação agora irá incluir não só a cilindrada, mas também as emissões de dióxido de carbono (CO2), como parte da designada “Reforma Ambiental do IUC”.
As simulações conduzidas pela PwC ilustram que, por exemplo, um Ford Focus a gasolina de 2001 terá um acréscimo máximo de 25 euros no IUC, o que equivale a um aumento de 16%. Por outro lado, um Seat Ibiza a gasóleo de 1994 verá o seu imposto crescer 99%, atingindo o limite de agravamento estipulado.
Medina argumenta, citado pelo Negócios, que esta alteração visa corrigir uma “flagrante situação de injustiça” relativa à tributação dos veículos mais recentes, que são mais poluentes. Além disso, mencionou que a medida está acompanhada de incentivos ao abate e à aquisição de veículos elétricos, cujos pormenores serão divulgados em breve pelo ministro do Ambiente.
A decisão, contudo, já gerou reação negativa entre a população, com uma petição contra o agravamento do IUC para carros mais antigos a reunir mais de 165 mil assinaturas.
1 comentário
Não pode isto proceder; é nada mais nada menos do que TERRORISMO!!!
O aumento diluído de 65 euros para 630 euros é INCONCEBÍVEL!!!! já vi muitos mortos atiro por menos;
E é de ver a desculpa esfarrapada deste terrorismo: é por causa do CO2; mas.pergunta-se, qual CO2 se,por exemplo o carro nem 500 kms fizer por ano,a atestar pela IPO anual,qual CO2? não vinga um ato infame destes, a atacar precisamente aqueles que em muitos casos não podem,ou não querem, PARA NÃO PREJUDICAR O PLANETA, comprar uma verdadeira m€rda, dum carro novo a pilhas de Lítio, que nada mais faz do que esgotar os RECURSOS naturais; ainda há dias ARDERAM 1500 carros em Luton,UK,devido ao fogo espontâneo que começou num Range Rover híbrido a pilhas, e ainda com 20 milhões de prejuizo; quando morrerem 20 ou 30 cidadãos em fogo do Lítio nalguma garagem dum prédio de apartamentos, irão pensar melhor no MAL que fazem ao Planeta com a lataria nova sempre a avariar e com consertos caríssimos, sou mecânico e vejo diàriamente essas desgraças, e nem sequer há reciclagem viável!!! é esquecer as BRUXELAS a mandar vir, lá de cima, são quase 1000 , e a quase 50000 euros por mês CADA; fora da EurApa,o quanto antes,ou deixar de lhes prestar vassalagem caga.
Que se recue de imediato nesta manobra, não é JUSTA.