Um trabalhador da empresa de assistência em terra Groundforce, associada à TAP, morreu subitamente após sentir-se mal nos balneários do Aeroporto Francisco Sá Carneiro, na Maia. O incidente ocorreu no final do seu turno laboral, levantando questões sobre a prontidão dos serviços de emergência do aeroporto.
De acordo com o Sindicato dos Trabalhadores dos Transportes de Portugal, citado pelo Correio da Manhã, a resposta de emergência foi comprometida pelos procedimentos de segurança em vigor no aeroporto, que exigem a intervenção de uma enfermeira interna antes da notificação ao INEM.
Fontes sindicais afirmam que o socorro médico chegou ao local apenas quarenta minutos após o trabalhador ter manifestado indisposição, um lapso temporal que está agora sob escrutínio. A situação levou a críticas às políticas de segurança do Aeroporto Francisco Sá Carneiro, com o sindicato a alegar que as diretrizes atuais podem ter contribuído para a tragédia, segundo o mesmo jornal.
Informações divulgadas pelo Porto Canal detalham que um fator adicional que contribuiu para a tragédia foi a impossibilidade de um desfibrilhador passar pelo controlo de segurança, o que restringiu a pronta intervenção e o uso imediato de equipamentos de socorro essenciais.