Após a demissão de António Costa, uma nova sondagem realizada pela Intercampus indica que o PSD supera o PS em intenções de voto. Este estudo, divulgado pelo Jornal de Negócios, Correio da Manhã e CMTV, reflete uma descida nos índices de popularidade de ambos os partidos em comparação com resultados anteriores, tanto da sondagem de outubro como das últimas eleições legislativas.
O PSD posiciona-se com 21,8%, à frente do PS, que regista agora 17,9% das intenções de voto, um decréscimo notável face à maioria absoluta alcançada pelos socialistas em 2022. A direita, incluindo PSD, Chega, IL e CDS, totaliza 43,8%, superando a esquerda, que soma 31,7% com PS, BE, CDU e Livre. No entanto, sem uma aliança com o Chega, a direita ficaria em minoria com 30,8%, expondo um cenário político fragmentado.
O Chega surge como o beneficiário da crise política, aumentando a sua projeção para 13% das intenções de voto, enquanto o Bloco de Esquerda e o Livre também registam crescimento. A Iniciativa Liberal sobe para 7%, mas a CDU apresenta uma ligeira queda para 3,2%. Por outro lado, o PAN recua para 2,3%, mantendo-se acima do CDS com 2%.
Esta medição reflete um aumento da indecisão entre o eleitorado, destacando um cenário de incerteza quanto ao futuro político do país. A sondagem foi realizada entre 7 e 8 de novembro, envolvendo 602 entrevistas telefónicas, com uma margem de erro de 4% para um nível de confiança de 95%.