Um estudo recente mostra que a maioria dos jovens portugueses entre 18 e 29 anos não tem preocupação com a quantidade de sal consumida, contrastando com uma maior consciencialização nas faixas etárias mais velhas.
Um estudo intitulado “Sal: Hábitos e preocupações alimentares dos portugueses”, realizado pela empresa Qampo, revela que 65,8% dos jovens portugueses entre 18 e 29 anos estão pouco preocupados com a quantidade de sal que consomem. Este dado sugere uma falta de consciência sobre os riscos associados ao consumo excessivo de sal nesta faixa etária.
O estudo também indica que a preocupação com a ingestão de sal aumenta com a idade, sendo mais acentuada a partir dos 70 anos, onde 84,2% dos inquiridos mostram cuidado com o consumo de sal. Interessantemente, as mulheres demonstram uma maior preocupação que os homens, com 69% das inquiridas evitando ou reduzindo o consumo de sal.
Apesar da recomendação da Organização Mundial de Saúde (OMS) de um consumo máximo de 5g de sal por dia para adultos, 21,9% dos participantes admitem consumir sal um pouco acima do recomendável, e 3,5% reconhecem consumi-lo em excesso.
A salicórnia, uma planta halófita que absorve o sal do mar/solo onde cresce, surge como uma alternativa recomendada pela Sociedade Portuguesa de Hipertensão. A planta tem 75% menos sódio do que o sal marinho e é rica em vitaminas e sais minerais, com propriedades antioxidantes, anti-inflamatórias, diuréticas e antidiabéticas.
A pesquisa da qampo descobriu que 26,3% dos portugueses já ouviram falar da salicórnia e suas propriedades benéficas. Além disso, 55% dos inquiridos estariam dispostos a pagar mais por alternativas saudáveis ao sal, destacando uma tendência crescente para escolhas alimentares mais conscientes.
Nota Metodológica da Qampo: O estudo “Sal: Hábitos e preocupações alimentares dos portugueses” foi realizado pela qampo, abordando diferentes faixas etárias e géneros em Portugal. A pesquisa focou-se em hábitos de consumo de sal e a consciencialização sobre alternativas saudáveis como a salicórnia.