Aníbal Cavaco Silva, ex-líder do PSD e ex-primeiro-ministro de Portugal, marcou presença de forma inesperada no 41.º Congresso do Partido Social Democrata (PSD), realizado em Almada, no 25 de novembro de 2023, causando um momento de grande entusiasmo entre os congressistas.
Aníbal Cavaco Silva, figura emblemática na história do PSD e da política portuguesa, entrou no pavilhão onde decorria o 41.º Congresso do PSD, ao som do hino do partido, surpreendendo e animando os participantes presentes.
A presença de Cavaco Silva, anunciada pelo presidente da mesa do congresso, Miguel Albuquerque, por volta das 19h50, trouxe um clima de celebração e respeito. O ex-primeiro-ministro foi escoltado por figuras proeminentes do partido, incluindo o atual líder, Luís Montenegro, e o secretário-geral, Hugo Soares, desde a sua viatura até ao interior do pavilhão.
Ao entrar, Cavaco Silva optou por não prestar declarações à comunicação social, mas a sua chegada não passou despercebida. Os congressistas, num gesto espontâneo, viraram-se para recebê-lo, aplaudindo de pé e entoando cânticos de “Portugal/Portugal” e “PSD/PSD”, num claro sinal de apreço e reconhecimento pela sua trajetória política.
Miguel Albuquerque, na sua intervenção, enfatizou o legado de Cavaco Silva, referindo-se a ele como um “grande estadista do século XX” e uma fonte de inspiração constante para o partido e para o país. O ambiente de respeito e admiração era palpável na sala.
Cavaco Silva, demonstrando satisfação, ocupou um lugar na primeira fila, ao lado da ex-ministra Manuela Ferreira Leite, outra figura de destaque no PSD. Esta aparição de Cavaco Silva no congresso simboliza não só a sua relevância histórica para o partido, mas também a união e o respeito mútuo dentro do PSD, num momento em que o partido se prepara para enfrentar novos desafios políticos em Portugal.
Depois do discurso do presidente do partido, Luís Montenegro, Cavaco Silva falou aos jornalistas, revelando que o país se “encontra numa situação muito complicada”, algo que o antigo Presidente da República afirmou que antecipou, tendo lembrado que há seis meses já tinha referido que o governo se deveria demitir.
Cavaco Silva disse que “compete ao portugueses a decisão” para o futuro. Acrescentou ainda que foi ao congresso para ouvir e não para dar lições a ninguém.
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Qual surpresa qual carapuça