André Ventura, líder do Chega, anunciou planos para redirecionar fundos de igualdade de género e criticou fortemente o governo.
Na VI Convenção do Chega em Viana do Castelo, André Ventura prometeu cortar todas as verbas destinadas à igualdade de género, propondo redirecioná-las para as forças de segurança e ex-combatentes. De acordo com o Jornal de Notícias, Ventura calcula que estas verbas sejam 400 milhões de euros.
O líder do partido ainda criticou duramente o governo por financiar um museu em Angola, considerando-os “traidores” à história e memória portuguesas. Ventura propôs a rejeição do financiamento do museu que glorifica a luta de Angola contra o colonialismo português.
O líder do Chega também se focou em promessas eleitorais, como elevar todas as pensões ao nível do salário mínimo em seis anos e equiparar os subsídios das forças de segurança. Criticou ainda o PS e o PSD, nomeadamente Pedro Nuno Santos e Luís Montenegro, pelas suas políticas e abordagens governamentais.
Ventura abordou ainda a questão da imigração, defendendo uma política de imigração regulada e contra a chegada de imigrantes que, segundo ele, alteram a cultura e história portuguesas.