André Villas-Boas, candidato à presidência do FC Porto, manifestou-se contra o projeto da nova academia na Maia, descrevendo-a como uma “utopia” e “um chorrilho de mentiras”, e argumentou a favor da alternativa em Gaia.
No decorrer da sua campanha para a presidência do FC Porto, André Villas-Boas expressou sérias reservas quanto ao anunciado projeto da academia na Maia, promovido pelo atual presidente, Pinto da Costa. Villas-Boas qualificou a iniciativa como irrealizável, apontando para a inexistência de progressos tangíveis no terreno, e acusou-a de estar fundamentada em falsidades.
Em contrapartida, o candidato destacou as vantagens da localização em Gaia para a futura academia do clube, realçando o trabalho já desenvolvido com a Gaiurb e a iminente reunião com a APA para discussão sobre aspetos ambientais relacionados com cursos de água no terreno selecionado. Villas-Boas enfatizou que, ao contrário da proposta para a Maia, a opção por Gaia representa uma solução viável e estratégica, tanto do ponto de vista logístico e operacional como em termos de custos e tempo de execução.
Segundo Villas-Boas, o terreno no Olival, inclinado em direção ao Douro e com mais de 30 hectares, permitirá a construção de cinco campos de futebol, um hotel de estágios, um pavilhão para modalidades profissionais e uma bancada para apoiar as competições da equipa B, dos sub-19 e, potencialmente, do futebol feminino. O projeto prevê uma execução da obra em dois anos, com a questão do financiamento a ser abordada após a eleição da nova direção.
O candidato assegura estar a ultimar o conceito de centro de treinos para apresentação aos sócios, confiante de que a sua proposta é a mais adequada para o futuro do clube. Ao mesmo tempo, Villas-Boas reiterou o compromisso de honrar os contratos previamente assinados na Maia, apesar das críticas ao projeto e à gestão da candidatura adversária.