Na sequência das eleições legislativas de 10 de março de 2024, a Aliança Democrática, liderada por Luís Montenegro e formada pelo PSD, CDS-PP e PPM, venceu com maioria relativa, segundo a projeção da Universidade Católica para a RTP.
Nas eleições mais aguardadas desde 2005, marcadas pela primeira liderança dos dois principais partidos, PSD e PS, e novas direções em cinco dos oito partidos com assento parlamentar, a Aliança Democrática conseguiu destacar-se num contexto político desafiador. O terceiro governo de António Costa enfrentou instabilidade e escândalos, culminando na sua demissão após buscas à sua residência oficial em novembro de 2023, num caso envolvendo corrupção. Esta situação levou à convocação de eleições antecipadas por Marcelo Rebelo de Sousa, estabelecendo o palco para uma campanha eleitoral intensa.
A Aliança Democrática competiu em todos os círculos eleitorais de Portugal continental, excluindo a Madeira, onde PPD/PSD e CDS-PP formaram uma coligação específica. Com promessas de reformismo, conservadorismo liberal, democracia cristã e liberalismo económico, a coligação centrou-se em ideais de centro-direita a direita, refletindo uma vasta gama de políticas e valores defendidos pelos seus partidos constituintes: o Partido Social Democrata (PSD), CDS – Partido Popular (CDS-PP), e o Partido Popular Monárquico (PPM).