Na noite de quinta-feira, dia 21 de março de 2024, Marcelo Rebelo de Sousa indigitou Luís Montenegro como novo Primeiro-Ministro de Portugal, após os resultados eleitorais confirmarem a vantagem da Aliança Democrática.
Num encontro tardio no Palácio de Belém, Luís Montenegro foi indigitado Primeiro-Ministro por Marcelo Rebelo de Sousa, marcando o início de um novo capítulo político em Portugal. A indigitação ocorreu após a finalização da contagem dos votos dos emigrantes, que reforçou a posição da Aliança Democrática (AD), conferindo-lhe uma maioria relativa com 80 deputados, dois a mais que o Partido Socialista (PS), que se fixou nos 78. O partido Chega viu o seu número de eleitos ascender a 50.
A audiência com o Presidente da República prolongou-se por quase duas horas, refletindo a importância deste momento para o futuro político do país. Montenegro, líder da AD, manifestou desde cedo a sua expectativa em ser nomeado, confiante na vitória da coligação. No entanto, a oficialização da indigitação dependia exclusivamente de Marcelo Rebelo de Sousa, que optou por aguardar os resultados finais da votação no estrangeiro.
Com os votos ainda a serem contados no Brasil após as 23 horas, e com a chegada de mais 11 mil boletins na quarta-feira, a decisão de Marcelo Rebelo de Sousa de indigitar Montenegro veio confirmar a liderança da AD no panorama político nacional.
O comunicado da Presidência:
“Tendo o Presidente da República procedido à audição dos partidos e coligações de partidos que se apresentaram às eleições de 10 de março para a Assembleia da República e obtiveram mandatos de deputados, tendo a Aliança Democrática vencido as eleições em mandatos e em votos, e tendo o Secretário-Geral do Partido Socialista reconhecido e confirmado que seria líder da Oposição, o Presidente da República decidiu indigitar o Dr. Luís Montenegro como Primeiro-Ministro, apresentando oportunamente ao Presidente da República a orgânica e composição do XXIV Governo Constitucional.”