A Efacec anunciou um despedimento coletivo que já começou a afetar mais de 90 trabalhadores, na sequência do encerramento de negócios nas áreas do ambiente e energia.
A Efacec enfrenta um momento de transformação significativa. Cinco meses após a sua aquisição pelo fundo alemão Mutares, e após um período de nacionalização que durou três anos e meio, a empresa dá início a um processo de despedimento coletivo. Segundo avança o Expresso, este processo já impactou mais de 90 dos seus colaboradores, marcando uma reestruturação profunda com o objetivo de ajustar a empresa à sua nova realidade operacional e estratégica.
Segundo o jornal, o aviso de despedimento coletivo começou a ser comunicado aos trabalhadores no dia 21 de março, seguindo o anúncio do encerramento de algumas linhas de negócio consideradas não estratégicas para o futuro da empresa. Estas áreas incluem, sobretudo, as ligadas ao ambiente e à energia, setores nos quais a Efacec detinha uma forte presença.
Para o PCP, citado pelo jornal ECO, a situação na Efacec “confirma a justeza dos alertas que o Partido Comunista tem vindo a fazer com a concretização da reprivatização da empresa anunciada pelo Governo [do PS] há cerca de cinco meses, depois de terem sido investidas centenas de milhões de euros de recursos públicos para a salvar”.