A nova fase de reabilitação urbana nos Jardins do Sobreiro, na Maia, está a provocar uma significativa redução das opções de estacionamento naquela área da cidade e a gerar inconvenientes para residentes e visitantes. O recurso à paragem em cima de passeios tem resultado em coimas a moradores e visitantes.
As obras de requalificação nos Jardins do Sobreiro, que têm como objetivo revitalizar este emblemático bairro da Maia, estão agora na fase que abrange a zona entre a Rua do Picoto, a Rua Central do Sobreiro, a Praceta das Figueiras e a Rua Engenheiro Duarte Pacheco. Esta intervenção, embora necessária para melhorar a infraestrutura e a estética do bairro, está a causar um impacto direto na disponibilidade de estacionamento.
Residentes e visitantes enfrentam dificuldades diárias para encontrar lugares disponíveis, quer durante as horas de maior movimento ,quer durante a noite quando voltam a casa para descansar. A situação é agravada pelo encerramento de várias áreas que anteriormente eram utilizadas para estacionamento temporário.
Não estão a ser oferecidas alternativas, o que tem levado ao recurso a estacionamento e paragem temporária em zonas como os passeios. O problema, queixam-se os moradores e visitantes, está nas coimas.
Segundo relatos dos moradores, a Polícia de Segurança Pública acaba por autuar as viaturas que se encontram mal estacionadas. Mesmo aceitando a coima, referem que deveriam ser criadas alternativas ao estacionamento e que, no mínimo, deveria existir tolerância das autoridades durante este período de obras, já que, defende uma moradora, “os carros ficam estacionadas de maneira a que não afetem a circulação de pessoas e de outros carros”.
A reabilitação urbana do antigo bairro do Sobreiro, agora Jardins do Sobreiro, começou em 2018.