A Cruz Vermelha Portuguesa (CVP) manifestou a sua indignação após a agressão de um socorrista da delegação da Maia, na madrugada de sábado, enquanto prestava assistência a uma vítima de queda no domicílio. A CVP abriu um processo de averiguação interna e promete total colaboração com as autoridades.
A Cruz Vermelha Portuguesa (CVP) emitiu um comunicado esta terça-feira, dia 10 de dezembro, em que expressa a sua “consternação e indignação” pela agressão de que foi alvo um dos seus socorristas, durante uma intervenção de emergência na Maia.
O incidente ocorreu na madrugada de sábado, quando uma equipa de ambulância foi acionada para prestar assistência a um homem que teria sofrido uma queda no seu domicílio. No momento do socorro, o elemento da CVP foi alvo de agressões físicas, que resultaram em “danos físicos e psicológicos”, segundo refere a instituição no comunicado.
A Cruz Vermelha garante que tem estado ao lado do socorrista desde o início, oferecendo apoio psicológico e acompanhamento permanente. A instituição confirmou ainda que o caso foi reportado às autoridades e que será aberto um processo de averiguação interna para apurar as circunstâncias em que ocorreram as agressões.
“A Cruz Vermelha Portuguesa, enquanto instituição humanitária e de cariz voluntário, repudia veementemente a violência contra quem dedica o seu tempo e conhecimento ao socorro da comunidade”, lê-se no comunicado.
A CVP aproveitou para apelar ao respeito e à valorização do trabalho dos profissionais de socorro, bem como de todos os agentes e instituições de Proteção Civil, sublinhando a necessidade de preservar um ambiente de segurança e respeito durante as operações de emergência.
A instituição garantiu ainda a sua total colaboração com as autoridades no decurso das investigações, reiterando que “o compromisso diário destes profissionais é o de proteger e socorrer a população”, e que atos de violência contra elementos de socorro são “intoleráveis e profundamente condenáveis”.
O caso encontra-se agora sob investigação das autoridades competentes, enquanto a Cruz Vermelha prossegue com o seu processo de averiguação interna.