A onda de assaltos na Maia levou o CDS a reunir, na semana passada, com a Divisão da Maia da Polícia de Segurança Pública nas suas instalações de Águas Santas.
A comitiva do CDS Maia, acompanhada pelo Presidente da Distrital do Porto do CDS e deputado à Assembleia da República, Álvaro Castello-Branco, foi recebida pelo Comandante António Almeida, tendo sido analisados alguns números onde se constatou que na Maia, segundo comunicado do CDS Maia, “o furto em residências, edifícios comerciais ou industriais, tem caído substancialmente desde 2010. Já o furto motorizado, segundo números de 2016, também tem recuado mas de forma menos expressiva. Sendo um dos maiores concelhos da Área Metropolitana do Porto, a Maia consegue registar menos ocorrências do que municípios como Matosinhos e Gondomar”.
Manuel Oliveira, Presidente do CDS Maia, começou por elogiar o papel das forças de segurança na manutenção do estado de direito e que este é “a par da justiça e da defesa, um dos três pilares fundamentais de uma sociedade livre”. Ainda nas suas palavras, “era importante para o CDS Maia perceber até que ponto é que a recente onda de alarmismo no concelho, pelo furto de viaturas, corresponde, de facto, a uma real deterioração da segurança promovida pelas forças policiais e por isso ficámos todos mais aliviados por perceber, junto de quem domina o tema, que não é bem assim. Há um conjunto de práticas recentes já identificadas e que estão a ser investigadas mas que de todo traduzem uma degradação no clima de segurança no nosso concelho.”
CDS Maia incentivará a criação do Conselho Municipal de Segurança
Para o CDS Maia, as autarquias devem ter um papel de pressão constante junto dos responsáveis centrais da Administração Interna para que as forças policiais tenham condições de trabalho dignas e todo o apoio necessário às suas operações.
Debatido ainda com o comando da PSP da Maia foi a criação do Conselho Municipal de Segurança, um órgão consultivo liderado pelo Presidente da Câmara Municipal e que, segundo a Lei n.º33/98, promoverá a “articulação, informação e cooperação” entre alguns intervenientes como, por exemplo, o Ministério Púbico, a PSP, a GNR, a Protecção Civil, a Polícia Municipal, os Bombeiros ou as Associações de Moradores.
Segundo Manuel Oliveira, “o objectivo primordial da criação deste órgão, já replicado por outros municípios, é aproximar as forças de segurança não só da sociedade civil mas também promover uma comunicação mais interligada entre todos. Acreditamos que, com as conhecidas limitações, poderá ser uma boa ferramenta para uma união de esforços e melhor potencialização das capacidades e meios de cada interveniente na promoção uma melhor e mais eficaz segurança”.
No desfecho da reunião, Manuel Oliveira deixou garantias ao comando da PSP da Maia que “esta Comissão Política do CDS tudo fará junto da Câmara e Assembleia Municipal para que o Conselho Municipal de Segurança seja brevemente uma realidade ao serviço da nossa população.”