No segundo trimestre deste ano, o sector primário sofreu uma queda da sua taxa de desemprego que se fixava em valores aproximados dos 18%, para os 16%. Esta queda surpreendeu os analistas, pois trata-se da maior queda desde 1998, e é resultado não só da diminuição da taxa de desempregados, bem como proveniente do aumento do número de emprego.
Contudo, Governo e Economistas estão prudentes quanto a estes números, uma vez que pode tratar-se de uma sazonalidade, que ainda assim não pode justificar a totalidade uma vez que há outros factores que podem justificar esta queda, como o aumento do número de empregados na agricultura. Ainda assim recomenda-se prudência.
Entre Abril e Junho, a taxa de desemprego deste sector fixou-se nos 16,4%, menos 1,3 pontos percentuais dos valores registados nos primeiros três meses deste ano, segundos os dados divulgados ontem pelo Instituto Nacional de Estatística (INE). Desde 2011 que não se verificava uma queda elevada neste sector, e é a maior dos últimos 15 anos. Segundo as séries do INE mostram que será necessário recuar até ao segundo trimestre de 1998 para encontrar uma descida tão acentuada, ao caso precisamente de 1,3 pontos percentuais.