A líder do CDS felicitou os órgãos concelhios que ontem tomaram posse perante uma plateia composta por várias figuras Social-democratas que, juntamente com dezenas de militantes e simpatizantes centristas, fizeram questão de marcar presença na cerimónia.
Na sua intervenção, principalmente voltada para o panorama nacional, Assunção Cristas começou por saudar “o grande concelho que é a Maia”, destacando a sua “dinâmica exportadora e a forma como fervilha de atividade”. Recorde-se que recentemente o INE tornou públicos os dados relativos a 2017, onde a Maia figura como a maior exportadora da Área Metropolitana do Porto.
“Estar em todo o lado é estar com as pessoas, na rua e nas empresas”, afirmou a antiga candidata à Câmara de Lisboa, evidenciando como primordial a componente de proximidade na ação e no crescimento do CDS. Dirigindo-se posteriormente ao líder nacional da Juventude Popular, Francisco Rodrigues dos Santos, lembrou a máxima da JP de que “é preciso por os pais a votar nos filhos e não os filhos a votar nos pais”, acrescentando que acredita que é isso que irá acontecer futuramente.
Para a líder dos centristas, é necessário que o partido dê importância a “uma grande agenda social e uma grande agenda económica”, por forma a “chegarmos a uma sociedade mais justa e mais equitativa”, salientando porem que “a economia não é um fim em si mesmo”.
No final do discurso, Cristas declarou que “é preciso derrotar as esquerdas unidas, pois há uma alternativa de centro-direita em Portugal. Uns mais ou centro e outros mais à direita. Essa alternativa tem de passar por uma maioria no parlamento. Um mínimo de 116 deputados que permite governar com compromisso mas com solidez e tranquilidade”.
Hugo Maciel, novo líder da juventude centrista da Maia, garantiu que o trabalho da sua estrutura “passará pelo acompanhamento autárquico, porque entendemos que é necessário conhecer bem a realidade das freguesias e do concelho para apresentar melhores propostas”. Prosseguiu, afirmando que a linha de atuação passará igualmente “pelo contacto com os maiatos, para ouvir os seus problemas e a partir de aí apresentar soluções credíveis que melhorem efetivamente o seu dia-a-dia”.
Manuel Oliveira, atual líder do CDS Maia, orientou a abertura da sua intervenção para a líder do partido, sublinhando que “há demasiados anos que a liderança do CDS não vinha à Maia para um contacto com a concelhia” sendo que esta comparência de Assunção Cristas era um “claro sinal de consideração e atenção pelo trabalho sustentável”. Seguidamente enumerou múltiplas atividades que a concelhia tem vindo a desenvolver, destacando entre outras a aposta na comunicação digital, tanto interna como externa.
“Fomos eleitos em 2016 também com o compromisso maior de preparar a resposta do CDS para as eleições autárquicas do passado dia 1 de Outubro. Sabíamos o que queríamos, como deveríamos atuar e qual era a melhor solução para um concelho que já não precisa de dar provas da sua excelência no país e nesta euro-região”, prosseguiu o presidente do CDS Maia. “Os maiatos são exigentes e creio, convictamente, que também é muito este o ADN do CDS: exigência, responsabilidade e compromisso”.
O presidente do CDS Maia terminou a sua intervenção, garantindo que “é para esta Maia que todos os dias trabalhamos, é esta a estratégia que continuaremos a seguir e são estas as bandeiras que continuaremos a carregar. Ao fim destes anos, a Maia já percebeu que pode contar com o CDS”.