São esperados em Lisboa mais de 40 autocarros provenientes de todos os pontos do país.
O movimento “Sobreviver a Pão e Água” fará uma grande manifestação de carácter nacional, frente à Assembleia da República, na próxima quarta-feira, dia 25 de novembro, pelas 15.30h.
Recorde-se que este movimento junta profissionais de várias áreas que se sentem penalizados pelas medidas restritivas impostas pelo Governo, e que se agravaram com o Estado de Emergência. Este é o 4º protesto do movimento que, no passado dia 13 de novembro, juntou centenas na Avenida dos Aliados, havendo, no entanto, alguns momentos de tensão com as forças de autoridades.
No sentido de não repetir o episódio, “o movimento “Sobreviver a Pão e Água” apela ao respeito pela segurança e à boa conduta de todos aqueles que se pretendem juntar ao protesto, pedindo que se façam ouvir de forma ordeira, pacífica e em respeito pela Lei”.
Segundo comunicado enviado às redações no dia 20 de novembro, “são esperados em Lisboa, até ao momento, mais de 40 autocarros provenientes de todos os pontos do país“.
Esta demonstração irá unir, à semelhança das anteriores concentrações, profissionais de vários setores de atividade, tais como comércio, cultura, hotelaria, restauração e respetivos fornecedores.
Segundo o mesmo comunicado, esta “data de 25 de novembro está carregada de um simbolismo acrescido, uma vez que se trata do dia limite para o pagamento de impostos ao estado, numa altura de claro desespero e incerteza em que os empresários e colaboradores de vários setores se encontram”.
As 16 exigências para com o Governo
Estes profissionais têm 16 exigências para com o Governo e garantem que “o nosso pretexto só termina quando as medidas forem efetivamente aplicadas”. Questionam “como é possível um negócio, estando fechado, e sem data de abertura prevista, poder fazer uma gestão eficaz dos seus recursos e ao mesmo tempo suportar encargos” e garantem que “o duradouro silêncio do Estado é avassalador.
O movimento “exige apoios financeiros (a fundo perdido) de forma a compensar os prejuízos que tem vindo a acumular”. Entre as 16 mediadas estão os “Apoios imediatos ao setor dos bares e discotecas, eventos, restauração, comércio e todos os fornecedores diretos e indiretos”, a “Reposição do horário, quer de restaurantes e bares, quer do comércio local”, a “Redução no pagamento das rendas” e o “Reforço imediato das linhas de crédito, retirando limitação de acessos às novas linhas a quem já recorreu às linhas anteriores”.
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