A guerra entre a Rússia e a Ucrânia poderá ditar a saída do empresário luso-russo do Chelsea, 18 anos depois de o ter comprado por 155 milhões de euros.
Roman Abramovich está “aterrorizado” com a possibilidade de ser “sancionado” pelo governo do Reino Unido e iniciou a venda de algumas das suas propriedades, depois de na semana passada o deputado trabalhista Bryant ter pedido ao governo que confiscasse os ativos do bilionário nascido na Rússia, incluindo o Chelsea, que ele possui desde 2003, como parte das suas sanções.
O luso-russo, que nega veementemente qualquer ligação com o presidente da Rússia, Vladimir Putin, anunciou no fim de semana que já iniciou o processo de saída da administração do Chelsea.“Durante os meus quase 20 anos como proprietário do Chelsea, sempre considerei o meu papel como guardião do clube, cujo trabalho é garantir que sejamos tão bem sucedidos quanto podemos ser hoje, bem como construir o futuro, ao mesmo tempo desempenhando um papel positivo na comunidade. Sempre tomei decisões com o melhor interesse do clube no coração. Continuo comprometido com esses valores. É por isso que hoje entrego aos dirigentes da Fundação de caridade do Chelsea a administração e os cuidados do Chelsea”, escreveu o ainda dono do clube.
As declarações de Abramovich foram fortemente criticadas por não condenar claramente o ataque russo à Ucrânia. Posteriormente, o Chelsea divulgou uma segunda declaração, mais curta, afirmando que: “A situação na Ucrânia é horrível e devastadora. Os pensamentos do Chelsea FC estão com todos na Ucrânia. Todos no clube estão rezando pela paz”.
De recordar que Roman Abramovich é cidadão português desde abril de 2021, tendo sido naturalizado ao abrigo da Lei da Nacionalidade como judeu sefardita. O caso está a ser investigado pela Procuradoria-Geral da República.
1 comentário
Abramovich Portugues? Oh meu Deus! Então eu sou o capuchinho vermelho….!?