Oito indivíduos foram acusados pelo Ministério Público, no âmbito do DIAP Regional do Porto, de vários crimes de furto qualificado. Um dos arguidos foi adicionalmente acusado de condução sem habilitação legal.
Os suspeitos, atuando em conjunto, teriam, entre o final de 2019 e início de 2023, furtado diversos artigos, entre eles peças de roupa de marca, material informático, consolas, telemóveis, iPads e pequenos eletrodomésticos. Estes furtos ocorreram em superfícies comerciais de várias localidades das regiões norte e centro, como Maia, Gaia, São João da Madeira, Viana do Castelo, Vila Real, entre outras.
Uma particularidade do modus operandi deste grupo prende-se com o uso de sacos forrados com papel de alumínio. Esta técnica permitia aos arguidos acondicionar os artigos furtados sem que os alarmes das lojas fossem acionados ao saírem.
Os lucros ilícitos destas ações variaram para cada arguido, somando montantes que vão desde 319,96€ até 23.513,59€, consoante a participação de cada um nos furtos. O Ministério Público propôs que estes valores sejam confiscados em benefício do Estado, salvaguardando, no entanto, os direitos dos lesados.
De notar que dois dos arguidos estão atualmente sob medida de coação, estando obrigados a permanecer nas suas residências sob vigilância eletrónica.