Três gatos desapareceram no Aeroporto Francisco Sá Carneiro, na Maia, em agosto e, apesar dos esforços, ainda não foram encontrados. Segundo a publicação PiT, a ANA – Aeroportos de Portugal, entidade que gere os aeroportos nacionais, comunicou que, após várias tentativas de localização em colaboração com as entidades aeroportuárias e a verificação das câmaras de segurança, pouco mais poderá fazer para ajudar a encontrar os animais perdidos.
A história, acompanhada pela PiT, tem ganho atenção, particularmente após Maria Silva, voluntária em causas animais, ter-se envolvido na busca, lamentando o reduzido apoio das empresas aéreas e aeroportuárias no processo. A situação dos felinos, que deveriam ter embarcado para o Luxemburgo, piorou após ser relatado que a transportadora que os continha foi acidentalmente aberta no aeroporto.
Segundo a mesma publicação, as empresas TAP e Groundforce, envolvidas no transporte dos gatos, têm apresentado respostas insatisfatórias, redirecionando responsabilidades. O caso ganhou repercussão política com o PAN, que encaminhou a situação ao Governo, e a associação Grupo Gatos Urbanos tem prestado apoio, promovendo a divulgação do caso. A situação de Clara, uma emigrante com dificuldades no idioma, acentua a sensação de desamparo e a necessidade de uma solução mais humanitária para os problemas dos viajantes com animais.
Ver esta publicação no Instagram
Até ao momento há diversas reações de solidariedade e uma advogada ofereceu-se para prestar assistência legal gratuitamente, enquanto a dona dos gatos relembra o desrespeito e falta de compaixão que tem enfrentado.