O Governo, em decisão do Conselho de Ministros, aprovou a despesa necessária para a concessão do primeiro troço da linha de alta velocidade entre Porto e Lisboa, ligando Campanhã a Oiã. A Assembleia da República, com a abstenção do Chega, recomendou ao Governo o lançamento do concurso para este projeto até o final de janeiro.
O projeto da linha de alta velocidade Porto-Lisboa avançou significativamente esta semana. O Conselho de Ministros de Portugal aprovou a despesa para o contrato de concessão do troço entre Campanhã, no Porto, e Oiã, em Oliveira do Bairro, distrito de Aveiro. Esta decisão surge após a recomendação do Partido Socialista na Assembleia da República para que o concurso para este troço seja lançado até o final de janeiro.
Esta autorização de despesa abre caminho para que Portugal possa candidatar-se aos 750 milhões de euros disponíveis em fundos comunitários do Mecanismo Interligar a Europa (MIE). O primeiro-ministro António Costa indicou que o lançamento do concurso estava dependente de um acordo com o Partido Social Democrata, que por seu lado afirmou que não será um entrave ao desenvolvimento do projeto.
O custo total do projeto do troço entre Porto e Oiã é estimado em mais de 2.000 milhões de euros, com um investimento total previsto de cerca de 4,3 mil milhões de euros até 2055. O projeto incluirá a reformulação da estação de Campanhã no Porto, a construção de uma nova ponte rodoferroviária sobre o rio Douro, e uma estação subterrânea em Santo Ovídio, entre outras infraestruturas fundamentais.
Esta linha, preparada para velocidades de até 300 quilómetros por hora, promete diminuir significativamente o tempo de viagem entre as duas principais cidades do país. A primeira fase do projeto está prevista para estar concluída em 2028. O projeto completo, incluindo a ligação ao Carregado, está previsto para estar operacional em 2030.
1 comentário
A ALTA VELOCIDADE ,custa quantos mil milhões??!! o que é isso, e para quê se já há ALTA velocidade, até há muitas, ou muitos, é só mudar o 1 dos 120 km/h para 2; 220 kmh em certos trechos das Autoestradas pouparia esses trocos todos; A Alemanha tem milhares de Kms sem qualquer limite e nós não somos mais burros do que eles,pelo contrário, caso muito sério para pensar Sr Dr. Antoniuc Costa, faça lá o favorzinho.