Teresa Lopes, antiga administradora financeira da TAP, acordou a sua saída da companhia aérea no valor de 1,2 milhões de euros. Acordo foi fechado em 2017.
Ainda de acordo com as informações da CNN, o acordo entre Teresa Lopes e a TAP foi fechado em 2017, numa altura em que 50% da companhia aérea era detida pelo Estado e os outros 50% eram geridos pelos privados. A TAP pagou 1,2 milhões de euros a Teresa Lopes, que até março de 2020 foi consultora da empresa.
A presidente da comissão executiva da TAP garantiu na passada quarta-feira, em audição no parlamento, que não sabe da existência de outras indemnizações pagas aos gestores da empresa, à semelhança do que aconteceu com Alexandra Reis, durante a sua liderança.
“Desde que assumi funções, não estou ciente de qualquer compensação paga a qualquer membro do conselho de administração. Mas sei que houve uma paga ao meu antecessor, quando a empresa era privada ainda”, esclareceu Christine Ourmières-Widener.
Christine adiantou ainda que “a equipa de topo de administração custa menos 40% [face ao privado]”.
“O meu salário é público, não há questões sobre o meu salário. É 37% menos do que o salário do meu antecessor”, detalhou. “Quando esta equipa se juntou ao projeto, em junho de 2021, o corte aplicou-se de imediato, desde o primeiro dia em que assumimos funções”, adiantou ainda.
Alexandra Reis recebera uma indemnização no valor de 500 mil euros, por abandonar o seu cargo de administradora executiva da TAP, a dois anos de terminar o seu contrato com a empresa. Segundo Christine Ourmières-Widener, Alexandra Reis “saiu por razões profissionais, havia um desajuste com plano de reestruturação”, adiantou.
“O meu papel é garantir que temos um plano de reestruturação que é bem sucedido. A companhia estava em mau estado, está muito melhor mas há mais a ser feito, precisamos de estar todos a remar para o mesmo lado”, disse.