O Ministério Público apresentou recentemente a acusação contra o antigo Tesoureiro da Cruz Vermelha da Maia, relativa aos atos ilícitos cometidos durante o período em que integrou a Direção da instituição, entre 2003 e 2017, de acordo com o Correio da Manhã.
Ainda segundo o mesmo jornal, o arguido, de 73 anos, enfrenta a acusação de apropriação indevida de mais de 121 mil euros provenientes da loja social da instituição, ao longo de um período de seis anos.
A Cruz Vermelha Portuguesa da Maia recebia diversas doações, como roupas, calçados e mobiliário, destinados à venda na loja social para angariar fundos. Contudo, durante vários anos, o Tesoureiro terá desviado milhares de euros das receitas da delegação.
Já de acordo com o jornal Notícias Primeira Mão, em 2017, a Direção da Delegação da Maia encontrava-se insolvente, levando à demissão dos corpos sociais. A Cruz Vermelha Nacional nomeou José Ferreira como delegado especial para assumir a entidade em 2017. Desde então, José Ferreira formou uma nova equipa que assumiu a liderança dos novos corpos sociais.