Estariam pouco mais de 200 pessoas para ouvir os candidatos às autárquicas e o discurso de António Costa, que sobre a Maia só falou da Estrada Nacional 14.
O secretário-geral do Partido Socialista (PS) esteve na Maia este domingo, 19 de setembro, para discursar num comício que contou com pouco mais do que com a presença dos candidatos do Partido Socialista aos diferentes órgãos locais, à Câmara Municipal, à Assembleia Municipal e às Juntas de Freguesia.
Depois dos discursos de João Torres, candidato do PS à Assembleia Municipal, de Manuel Pizarro, eurodeputado e presidente da Federação Socialista do Porto, e do candidato à Câmara Municipal da Maia, Francisco Vieira de Carvalho, foi a vez de António Costa falar aos maiatos.
Em modo secretário-geral do PS, António Costa começou por dizer que é “uma honra estar de volta à Maia”, quatro anos depois, para “voltar a apoiar a candidatura do Francisco Vieira de Carvalho”, autarca que nas últimas eleições era candidato pelo JPP.
Costa explicou que o PS é um “partido aberto” e que nas eleições autárquicas “foi sempre capaz de se abrir em trabalhar com outros” e, no caso da Maia, “tendo a honra de ter cidadãos independentes a encabeçar as suas listas”. “Estamos aqui todos juntos nesta Praça, independentemente do percurso que cada um teve no passado, porque o que importante é o presente dos maiatos e futuro do concelho da Maia”, disse ainda.
António Costa aproveitou o seu tempo para falar de uma forma generalizada de várias temáticas, como a saúde, as empresas, a rede viária e também o Plano de Recuperação e Resiliência, mas sobre a Maia, só falou sobre a Estrada Nacional 14.
No caso da saúde, Costa começou por explicar que “no próximo mandato autárquico vai entrar em vigor, a partir de abril, o novo pacote de transferência de competências para os municípios na área da ação social, na área da educação e na área da saúde”.
“Tenho muita satisfação em ouvir que o Francisco Vieira de Carvalho a dizer que quer modernizar os centros de saúde”, afirmou, lembrando que o Plano de Recuperação e Resiliência tem uma verba destinada à modernização dos centros de saúde.
O secretário-geral do PS falou também da importância em “apoiar diretamente as empresas”, para que as mesmas criem “empregos justos e bem remunerados”, assim como afirmou que é preciso continuar a formar “mão-de-obra qualificada”.
Antes de terminar, António Costa falou da Estrada N14 e de como a mesma é “uma dor de cabeça para muitas empresas”. Nesse sentido, “para ajudar a desenvolver este território, que vai desde a Maia, até Vila Nova de Famalicão”, Costa garante que o PRR tem destinada uma verba destinada à variante da N14.
António Costa disse ainda que estamos a alguns dias de ver o Plano de Vacinação terminado e que, apesar de a pandemia não ter acabado, “este é o momento de olhar para o futuro”. “Temos de arregaçar as mangas, por mãos à obra, porque não há tempo a perder, e para que não se perca mais tempo”, disse.
“Precisamos de ter em todas os municípios autarcas com a energia, a ambição e determinação do Francisco Vieira de Carvalho, e é por isso que espero que os maiatos votem no Partido Socialista”, terminou o também primeiro-ministro de Portugal.