A Apple foi condenada por “orquestrar uma conspiração” para inflacionar os preços dos livros eletrónicos, antes da chegada ao mercado dos iPads, no início de 2010, mas já anunciou que vai recorrer da decisão judicial, ao contrário das editoras relacionadas com o caso.
A juiza federal Denise Cote proferiu a sentença ontem, num tribunal de Manhattan, ao considerar existirem “provas contundentes” do papel da empresa, juntamente com cinco editoras, para eliminar a concorrência de preços no mercado de e-books, à altura dominado pela Amazon.
O caso, investigado por uma divisão do Departamento de Justiça norte-americano que supervisiona as violações ao direito da concorrência, pode levar a Apple a ter de pagar uma avultada soma, contrariamente às editoras envolvidas, Hachette Book Group, HarperCollins, Penguin, Simon & Schuester e Macmillan, que chegaram a acordo com a justiça previamente para evitarem a ida a tribunal, pagando 166 milhões de dólares (127 milhões de euros).