Vários municípios da Área Metropolitana do Porto vão colocar em prática um plano de controlo de gaivotas, que terá um valor previsto de 135 mil euros, envolvendo a comunidade científica, a Lipor e a Suldouro.
“Não há qualquer estratégia de abate indiscriminado ou de envenenamento, porque é preciso não esquecer que as gaivotas circulam em espaço público. Os municípios vão testar, com a ajuda da comunidade científica, a esterilização das gaivotas e agir, de igual modo, junto dos ninhos de ovos, colocando a hipótese de destruir os mesmos”, afirma a Câmara Municipal de Gaia no site de município, sublinhando que “estas soluções podem levantar alguns problemas junto da causa animal e poderá estar em cima da mesa um segundo modelo de intervenção”.
“As gaivotas chegam a terra atraídas pelas lixeiras e a verdade é que grande parte delas foi substituída por aterros. É um avanço, mas ainda há melhorias a fazer porque estes espaços, em muitos momentos, estão a céu aberto, o que é mais um atrativo para a proliferação da espécie”, refere o município de Gaia, reforçando que “é preciso travar urgentemente este processo porque o crescimento tem sido exponencial”.
Assim, seis câmaras costeiras da Área Metropolitana do Porto (Porto, Gaia, Matosinhos, Espinho, Vila do Conde e Póvoa de Varzim) vão avançar com um plano para travar a invasão de gaivotas.