O “acordo de princípio” para as eleições autárquicas de 2021 foi assinado na manhã desta segunda-feira, dia 29 de março, e abre a porta aos entendimentos ao nível concelhio.
Alberto Machado, Presidente da Distrital do PSD do Porto, em declarações aos jornalistas no fim da assinatura do encontro, referiu que alguns concelhos “nunca viram outra governação que não a do Partido Socialista e nota-se que, em termos comparativos e até competitivos com outros concelhos ao lado, esses concelhos estão a ficar para trás”. Razão pela qual as Distritais do PSD e do CDS assinaram um “acordo de princípio”, até porque “há uma boa tradição de acordo entre as duas estruturas e queremos dar-lhe continuidade”, referiu o social democrata.
O acordo estabelece que os projetos políticos entre as coligações PSD e CDS-PP, obedeçam à matriz ideológica de ambos os partidos e aos valores socioculturais das populações. As propostas para os concelhos devem ser focadas na valorização e coesão territorial, ambiente, política fiscal, mobilidade e transportes. Devem também ter em consideração a dimensão supramunicipal, assumindo uma postura que permita o entendimento em matérias e decisões no âmbito da Área Metropolitana do Porto (AMP) e da Comunidade Intermunicipal (CIM) do Tâmega e Sousa.
“O distrito do Porto tem de estar acima a qualquer interesse para construir, para humanizar, para rumar a um futuro mais risonho e mais próspero. Esta junção de esforços tem tudo para ter sucesso”, referiu Fernando Barbosa, Distrital do Porto do CDS-PP.
“Juntos vamos ganhar autarquias à esquerda, esquerda que atrasa o país e principalmente o distrito do Porto. Há que virar a página e seguir outro rumo”, terminou, citado pela Agência Lusa.