A Direção Geral de Saúde divulgou esta segunda-feira o parecer técnico sobre a festa do Avante. Será efetuada uma vistoria pela Autoridade de Saúde antes da abertura das portas do evento.
Espaço limitado a 16 563 pessoas em simultâneo, uso obrigatório de máscara e limitação de consumo de bebidas alcoólicas são algumas das regras da DGS para a realização da Festa do Avante em 2020.
Segundo o parecer técnico, além das normas legais e regulamentares em vigor devido à pandemia, a DGS determinou uma série de regras específicas, nomeadamente no que diz respeito ao distanciamento social. Para a distância de dois metros entre pessoas (que não coabitem) seja considerado, o número de participantes será limitado a 16 563 pessoas.
Note-se ainda que não poderão estar mais do que 2 mil pessoas no Palco 25 de Abril ou 625 no Auditório 1º Maio. As esplanadas não devem acumular mais de 2.500 pessoas, as áreas de lazer 4.375 ou 4.875 nas ruas. São ainda desaconselhados ajuntamentos à entrada e à saída do recinto.
Enquanto estiverem dentro do recinto, recomenda-se o uso de máscara por todas as pessoas com idade superior a dez anos. Os espaços destinados a espetáculos devem estar organizados em plateia, com lugares sentados. É também recomendado que não seja permitido o consumo de bebidas alcoólicas, sendo que a venda será proibida a partir das 20h (exceção para bebidas que acompanhem a refeições).
A DGS anunciou ainda que “será efetuada vistoria prévia, nos termos da lei, pela Autoridade de Saúde territorialmente competente”.
Este parecer gerou conflito entre a DGS, o Governo, o Presidente da República e o PCP, com Marcelo Rebelo de Sousa a questionar, este fim de semana, a razão para as regras não serem públicas. Depois de António Costa garantir a divulgação do relatório, a DGS acabou por comunicar as regras no briefing diário, nesta segunda-feira, dia 31 de agosto.