Começa hoje, às 21.30 na Praça Doutor José Vieira de Carvalho, na cidade da Maia e vai prolongar-se até Outubro.
Sob o mote de “A Cidade – Território Físico e Mental”, comissariada por José Maia para a Câmara Municipal da Maia, cidade no distrito do Porto, a bienal vai decorrer até outubro e congregará, segundo comunicado da autarquia, “centenas de criadores e artistas de diferentes áreas que irão trazer até à Maia diversas exposições coletivas, mostras de performance, lançamento de publicações, ciclos de cinema, conversas e conferências temáticas”.
A bienal vai ter como ponto de partida o trabalho do cineasta Manoel d`Oliveira com a exposição “Ontem como Hoje”, que vai exibir, entre março e maio, 21 filmes do realizador que assinalou 106 anos em dezembro.
“É a mais justa homenagem que a Maia pode prestar a um artista que em mais de uma dezena de filmes realizados ao longo do século XX e nas duas primeiras décadas do novo século inscreveu o norte do país, as paisagens, os seus lugares, as pessoas que o habitam, a paisagem cultural as suas raízes, os escritores, as suas figuras maiores”, pode ler-se no dossiê da bienal.
De junho a agosto vai ter lugar a exposição coletiva “O lugar cheio de tempo”, que reúne trabalhos de artistas nacionais como Amadeo de Souza-Cardoso e internacionais como Hamish Fulton “que inscrevem o norte litoral de Portugal, os lugares, os espaços, as paisagens, as pessoas, os gestos, as profissões e acontecimentos, a história e as ficções”.
De setembro a novembro vai realizar-se a exposição individual de Silvestre Pestana com o nome “A força do real que há de vir”, que “pretende homenagear o grande criador e pensar outros campos de criação, o futuro da criação artística, outros públicos num outro espaço, o WEB”.
Os sete meses da Bienal de Arte Contemporânea englobam ainda diversas exposições de artes plásticas, residências e intervenções visuais e sonoras.
Por Lusa.