A concelhia da Maia do Bloco de Esquerda visitou, a 15 de abril, a sede e as instalações do Acro Clube da Maia (ACM), aquele que é o maior clube de ginástica do Norte do país.
Em comunicado enviado ao Notícias Maia, o partido afirma que já em Setembro de 2017, os candidatos do BE às eleições autárquicas tinham falado com a Direção do ACM, que “afirma que tanto as instalações com os apoios que recebem são os mesmos hoje”.
Esta coletividade criou a única escola de artes circenses do país, a “SALTO – International Circus School”, sendo nas palavras do BE, “a única escola do mundo com estreita colaboração com o Cirque du Soleil”.
No mesmo comunicado, é dito que a evolução do ACM em termos competitivos “implica custos acrescidos com a participação em competições” e, de acordo com o Presidente da Direção, “o Clube não recebe apoios públicos diretos do Estado, sendo que o IPDJ financia as Federações desportivas mas não os clubes”.
“Sempre que o ACM leva atletas de escalões não seniores a competir em provas representando a Seleção Nacional, não recebe quaisquer comparticipações financeiras. As despesas mensais do clube são consideráveis, e embora contem com apoios da Câmara Municipal, estes não chegam para cobrir boa parte dos gastos que têm”, garante o documento.
O Bloco termina, indicando que “neste momento, o ACM ambiciona a construção de um novo pavilhão municipal na Maia, com condições adequadas às características da modalidade, cuja gestão seja atribuída ao Clube por um certo período de tempo. O grande obstáculo prende-se com o financiamento e com a vontade política da Câmara Municipal em apoiar, de facto, esse projeto”.