A Área Metropolitana do Porto já dispõe de um estudo sobre a qualificação urbana da Circunvalação, documento base para que depois seja criado o projecto final para aquela estrada, cuja obra deverá avançar em 2015.
O presidente da Câmara da Maia, Bragança Fernandes, coordenador deste Programa Metropolitano para a Qualificação Urbana da Circunvalação (PMQUC), afirmou esta sexta-feira que este estudo “é consensual aos quatro municípios” que são atravessados pela estrada (Porto, Matosinhos, Maia e Gondomar).
O autarca adiantou que o objectivo do Conselho Metropolitano do Porto (CmP) é conseguir lançar um concurso público que permita arrancar com a obra no próximo ano, “aproveitando fundos comunitários”.
Bragança Fernandes referiu que, após uma reunião realizada esta manhã entre o grupo de trabalho criado para este projecto de requalificação e outras entidades, foi decidido abrir a entidades externas um período de discussão pública sobre este “relatório de lançamento”.
“Vamos recolher sugestões, contributos para depois se elaborar um relatório (de lançamento) final”, disse.
Louvando o trabalho realizado pela equipa técnica que esteve à frente deste estudo, Bragança Fernandes adiantou que o documento divide a estrada da Circunvalação em três segmentos – Ocidental, Central e Oriental – sendo objectivo que a empreitada se inicie simultaneamente em todos.
Na reunião desta manhã, além do grupo de trabalho, participaram representantes da Associação Nacional de Transportadores Rodoviários de Pesados de Passageiros, Faculdades de Engenharia e Arquitectura da Universidade do Porto, Centro Operacional do Grande Porto das Estradas de Portugal (detentora da estrada da Circunvalação), Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte, STCP, Metro do Porto, Autoridade Metropolitana dos Transportes do Porto, Águas do Porto, Sonae Sierra, REFER, Instituto Superior de Engenharia, Agência do Ambiente e Hospital de S. João.
A requalificação da estrada da Circunvalação é já um projecto antigo da Área Metropolitana do Porto, sendo que um projecto urbano acabou por cair por terra, em 2009, depois de perder de sete milhões de euros de fundos comunitários.
Fonte: jn.pt