Orçamento foi aprovado com os votos contra da coligação PS/JPP.
Em comunicado, a Câmara Municipal da Maia informou que foi hoje aprovado “o maior orçamento da sua história”, num total de 106,25 milhões de euros. As contas para 2021 dedicam 37,2 milhões de euros às funções sociais e o orçamento total, incluindo Câmara Municipal, SMEAS e Empresas Municipais, eleva-se a 149,7 milhões.
Segundo a autarquia, “o orçamento agora aprovado em reunião de Câmara é um orçamento expansionista, que destina 39 por cento para o Investimento, isto é um total de 41 milhões de euros”.
“O forte investimento e aumento dos gastos nas funções sociais do município apenas são possíveis com a forte saúde financeira da Maia, mesmo num momento em voltamos a reduzir os impostos, tanto para famílias como para as empresas nomeadamente o IMI e a Derrama e em que suspendemos várias taxas devidas pelo comércio”, afirma António Silva Tiago.
O presidente da Câmara Municipal da Maia sublinha ainda que “a diminuição constante da dívida permite-nos libertar meios que nos possibilitam reagir neste tempo de pandemia e fazer o nosso papel para combater a doença e apoiar os maiatos e o tecido empresarial. Exemplo disso é o facto de podermos dispor de uma verba de 37,2 milhões de euros para a saúde, educação e habitação social, o que por si só traduz a grande dimensão da intervenção da autarquia no tecido social da Maia”.
Neste orçamento, segundo a autarquia, estão ainda destinados 24,3 milhões de euros para os transportes e comunicações, dos quais 13,6 milhões para o esforço de beneficiação das vias municipais, novos pisos e retificações de perfis transversais, e 10,2 milhões para a Mobilidade Sustentável que se concretizará em intervenções urbanas nos designados “Modos Suaves” nos Núcleos Urbanos, com vista a permitir a sua fruição.
Em 2021 está previsto um aumento das transferências para as Juntas de Freguesia, em 10%, passando para 1,2 milhões de euros, a que acrescem, ainda, as comparticipações em investimentos a levar a cabo pelas Freguesias.
Os Parques Urbanos, Jardins e Ambiente Urbano têm orçamentados 8,5 milhões e para os investimentos na Eficiência Energética em edifícios municipais 2,1 milhões, com intuito de reduzir a pegada carbónica da atividade municipal.